segunda-feira, 27 de junho de 2011

Principais produtos perigosos transportados no Brasil

Formaldeído
 
As soluções aquosa do gás formaldeído, também conhecida como formol, é produzida pela Copenor a concentração de 37% em peso.
O formol apresenta-se na forma líquida, incolor (à temperatura normal de armazenamento), com odor penetrante, irritante e característico.
O formol é solúvel em água, álcool e ligeiramente solúvel em éter. O formol produzido pela Copenor oferecido ao mercado a 37% em peso é estável e o armazenamento adequado evita a indesejável polimerização a paraformol (o que poderá ocorrer caso não seja respeitada a temperatura limite).
Atualmente, o formol é um dos produtos químicos mais importantes em uso industrial em função de sua alta reatividade química e por apresentar baixo custo.

Resinas sintéticas
Grande parte da produção de formaldeído, na forma de solução aquosa, é utilizada na produção de resinas sintéticas, tais como: fenólicas, uréicas e melamínicas, entre outras. São amplamente utilizadas em diversos setores do mercado como, por exemplo: a indústria de madeiras e derivados, abrasivos, plásticos, tintas e vernizes, papel e celulose, têxtil e fundição.
 
Resinas fenólicas
São empregadas em abrasivos, adesivos, isolantes elétricos, lonas de freio, pós de moldagem, rebolos e vernizes.
 
Resinas Uréicas
São empregadas em adesivos, esmaltes sintéticos, impregnação de papel e tecido, laminados e pós de moldagem.
 
Resinas Melamínicas
São empregadas em esmaltes sintéticos, impregnação de papel e tecido, laminados e pós de moldagem.
 
O Formaldeído é utilizado, em conjunto com outros aldeídos, na produção de polióis, como o pentaeritritol, trimetilolpropano e neopentilglicol. Estes polióis são usados na indústria de tintas para produção de resinas alquídicas, poliésteres, poliuretânicas e ésteres de breu (entre outras). Destaca-se também seu uso como aditivo para lubrificantes sintéticos, plastificantes e estabilizantes para compostos vinílicos.

Devido às características únicas destes polímeros, eles podem ser utilizados em substituição ao metal, madeira, vidro, borracha e outros plásticos, sendo utilizado pelas indústrias elétricas, automotivas, de construção, química e petrolífera.
 
Produtos farmacêuticos, agentes surfactantes, tanino sintético e solventes.

Principais produtos perigosos transportados no Brasil

Cloro

Descrição

À temperatura ambiente e pressão atmosférica, o cloro é um gás oxidante, não inflamável, altamente tóxico, corrosivo na presença de umidade, de cor amarela esverdeada e com odor desagradável e altamente irritante. O cloro gasoso é 2.5 vezes mais denso que o ar atmosférico e apesar de não ser inflamável, suporta chama. Na forma líquida, ele possui cor âmbar claro e é cerca de 1,5 vezes mais denso que a água. É distribuído no estado líquido em  cilindros de aço sob sua própria pressão de vapor, cerca de 7,0 bar.
 
Precauções no manuseio e estocagem

Todas as pessoas envolvidas no manuseio de cloro devem dispor de equipamentos de proteção individual (EPI´s), tais como: máscaras panorâmicas contra vapores ácidos, máscaras de fuga, luvas de borracha ou plástico, aventais de borracha plástica e sapatos compatíveis com o produto. Os equipamentos devem ser providos de válvulas unidirecionais para prevenir o retorno de líquidos pela tubulação e a possibilidade de reações violentas com o produto dentro do cilindro. Não se pode esquecer que cloro é corrosivo em presença de umidade, podendo na eventualidade de uma entrada de água dentro dos cilindros corroer os mesmos e comprometer sua resistência estrutural.

Na área de manuseio do produto, devem ser instalados “lava olhos”, chuveiros de emergência e pelo menos uma unidade de respiração autônoma para uso em casos de emergência.

Os cilindros de cloro nunca devem ser diretamente aquecidos por chamas ou vapor. O aquecimento sem controle do cilindro pode causar uma expansão do líquido e dependendo das condições a explosão do mesmo.

Os cilindros de cloro devem ser estocados em área bem ventilada e longe de fontes calor intenso. Caso seja necessária a utilização de cloro um ambiente confinado, o cilindro deve ser instalado dentro de uma cabina especial com um sistema de exaustão, purga com nitrogênio e de neutralização dos gases residuais. Maiores informações sobre este assunto podem ser obtidas junto ao departamento técnico da Gama Gases. Os cilindros devem ser presos com uso de corrente para evitar queda.



Informações para transporte
 
Dados os riscos envolvidos e a complexidade das exigências de segurança legais e normativas para o transporte terrestre de produtos perigosos em geral, especificamente do cloro, sugerimos que os clientes não transportem gases a granel ou em cilindros, a menos que estejam altamente familiarizados com as exigências mencionadas e possuam os equipamentos e recursos necessários. As informações que se seguem têm caráter puramente ilustrativo e não estão completas.

Recomendamos enfaticamente que quando o transporte seja indispensável para a operação de um determinado cliente, este, adquira a versão mais atualizada do “Manual de Autoproteção – Produtos Perigosos – Manuseio e transporte rodoviário” publicado pela Indax Advertising Comunicação Ltda. ou então da coletânea de decretos leis e normas pertinentes da ABNT.

O transporte do cloro em cilindros deve ser feito em caminhão equipado com carroçaria metálica aberta, que possua condições de transportá-los em posição vertical e que esteja devidamente sinalizado e equipado com o kit de emergência apropriado ao produto ou produtos que esteja sendo transportado. O motorista deve possuir habilitação compatível com o tipo e porte de veiculo que esteja sendo utilizado e ter participado com aproveitamento de curso de “transporte de produtos perigosos” ministrado por estabelecimento de ensino reconhecido.

Em toda operação de transporte os seguintes documentos são de porte obrigatório: habilitação do motorista, certificado de conclusão do curso de transporte de produtos perigosos, envelope de transporte contendo: notas fiscais dos produtos transportados e suas fichas de emergência.

Normalmente o kit de emergência para o transporte de gases é constituído de: 10 cones de sinalização, 4 placas auto portantes com inscrição “Perigo Afaste-se” com dimensões mínimas de 340 x 470 mm, 100 metros de fita zebrada com largura mínima de 70 mm, 06 suportes para sustentação da fita zebrada, 02 calços de madeira de 150 x 150 x 200 mm, 01 caixa com jogo de ferramentas, 01 lanterna grande com pilhas novas carregadas, isto além de EPI´s como óculos de segurança, pares de luvas de raspa de couro, capacete, etc. em perfeitas condições e em quantidade suficiente para o motorista e demais ocupantes do veiculo de transporte. Isto sem falar em extintores de incêndio e demais item de segurança do veículo. No caso específico do cloro as leis e normas vigentes devem ser consultadas para verificar se existem requisitos adicionais.

Além das sinalizações regulares como faixas refletivas na carroçaria e pára-choques, as unidades de transporte devem estar sinalizadas com rótulos de risco, alem de painéis de segurança. Como os regulamentos normativos para a sinalização do veiculo são muito complexos nos limitamos a informar abaixo somente os dados principais que devem definir a sinalização do cloro e recomendamos que seja consultada a coletânea de normas ABNT para o transporte terrestre de produtos perigosos.


» Produto: Cloro
» Número da ONU: 1017
» Classe de risco: 2.3 – gases tóxicos
» Risco subdisiário: 8 – substância corrosiva
» Número de risco: 268
 

Principais produtos perigosos transportados no Brasil

Ácido sulfúrico

Líquido incolor, viscoso e oxidante. Densidade de 1,84g/cm3. Ao diluir o ácido sulfúrico, não se deve adicionar água, porque o calor liberado vaporiza a água rapidamente, à medida que ela vai sendo adicionada.

É uma das substâncias mais utilizadas nas indústrias. O maior consumo de ácido sulfúrico se dá na fabricação de fertilizantes, como os superfosfatos e o sulfato de amônio. É ainda utilizado nas indústrias petroquímicas, de papel, de corantes etc. e nas baterias de chumbo (baterias de automóveis).

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Mantenha o material em um contêiner bem fechado e identificado, armazenando-o em local fresco, seco e bem ventilado, resistente à corrosão e com boa drenagem. Deve ser guardado ao abrigo da luz e longe de água, calor e materiais incompatíveis como cloratos e cromatos, que reagem violentamente com ácido sulfúrico. Os contêineres vazios deste material são tóxicos pois retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.
Trabalhar com o ácido somente em capelas; para diluições com água, verter lentamente o ácido sobre a água em pequenas quantidades e sob agitação. NUNCA verter água sobre o ácido. A eliminação das águas residuais no esgoto ou nos rios não deve ser efetuada, sem corrigir o pH entre os limites de 5,5 e 8,5.

TRANSPORTE

- Regulamentações Nacionais e Internacionais
- Terrestre (nacional/MERCOSUL):
Seguir o regulamento para o transporte rodoviário de produtos perigosos conforme decreto no
96044 de 18/05/88 e Resolução ANTT 420/04 e suas atualizações.
Seguir o regulamento para transporte ferroviário de produtos perigosos conforme decreto no
98973 de 21/02/90.
Seguir o regulamento para transporte de produtos perigosos do MERCOSUL conforme decreto
no 1797 de 25/01/96.
- Transporte rodoviário (Brasil e MERCOSUL):
- Nome apropriado para embarque: Ácido sulfúrico
- N.º de risco: 80.
- N.º ONU: 1830.
- Rótulo de risco: corrosivo (8).
- Grupo de embalagem: II
- Marítimo(IMO) / Aéreo(IATA):
- Shipping name: sulphuric acid.
- Hazard class: 8.
- UN number: 1830.
- Packing group: II

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Principais produtos perigosos transportados no Brasil

Hipoclorito de sódio 

Características: O Hipoclorito de Sódio (NaCEO), obtido geralmente pela reação de cloro com uma solução de Soda Caustica. E utilizando principalmente no tratamento d’água, podendo ser usado em lavagem de roupas, limpeza doméstica, etc. É também chamado de cloro ou cloro líquido.
Aplicações : Utilizado no branqueamento de polpa de papel, tecidos, branqueador doméstico, purificação de água, entre outros. Consumido por usinas de tratamento de água, hospitais e laboratórios, no uso doméstico como alvejante, indústria química, entre outros.
Manuseio e estocagem: Manter os recipientes fechados e etiquetados adequadamente. A armazenagem deve ser feita em área coberta, fresca e ventilada.

Riscos e Toxicologia
Soluções de Hipoclorito de Sódio são relativamente corrosivas a pele e tecidos devendo ser manuseados com cuidado. Seus efeitos são devidos principalmente ao seu poder oxidante e a alcalinidade.Deve-se evitar o contato com ácidos, porque o mesmo, provoca a liberação de gás cloro, o qual pode provocar uma intensa irritação das mucosas, com tosse, vômitos e lacrimação.
Utilização: Largamente utilizado como bactericida e germicida, e que por este motivo e o produto mais usado para tratamento de água e piscinas, utilizado para branqueamento de tecidos, síntese de alguns produtos clorados, usado como fungicida e no branqueamento de rejuntes de azulejos e pisos.

Normas de Segurança: É indispensável o uso do EPI adequado para produtos químicos, ou seja; luvas preferencialmente as de cano longo, botas, avental, óculos e protetor facial. Este equipamento requer inspeção regular, limpeza e reposição constante. Os óculos devem ser do tipo químico com assentamento perfeito, protetores laterais e ventilação que não permita entrada de líquidos.


Primeiros Socorros

Olhos: O contato do hipoclorito com os olhos provoca a conjuntivite. As concentrações mais elevadas provocam um edema dos olhos e um aspecto leitoso temporário da córnea. Deve-se lavar com bastante água durante um período de 15 minutos.

Pele: Quando em contato com a pele, provoca vermelhões e queimaduras. Deve-se lavar com bastante água.


Ingestão: Quando ingerido, provoca queimaduras nas vias digestivas, liberação de cloro no estômago, vômitos e alteração do sangue. Deve-se tomar água em abundância e procurar atendimento médico imediatamente.


Procedimento em caso de vazamento e derramamento

Isolar e ventilar a área mantenha o vento pelas costas, use equipamento de proteção individual. Use água para resfriar e dispersar o vapor. Para pequenos vazamentos absorva com terra, areia ou outros materiais absorventes não combustíveis e armazene adequadamente para disposição final.

Armazenamento

O Hipoclorito de Sódio deve ser estocado á granel, em tanques de PVC, polietileno, polipropileno, fibra de vidro ou em bombonas opacas ou escuras. O local deve ser fresco, protegido da luz e bem ventilado


EMBALAGENS COMERCIALIZADAS:
FRASCO C/ 01 LITRO
BOMBONA C/ 05 LITROS- IC
BOMBONA C/ 20 LITROS-IC
SIMBOLOGIA: 8
ONU: 1791     
CAS: 7681 – 52 – 9

Principais produtos perigosos transportados no Brasil

Ácido Clorídrico 
 
O Ácido Clorídrico é obtido pela queima de Cloro e Hidrogênio, formando o gás Cloreto de Hidrogênio, que depois é absorvido em água.
Apresenta-se como um líquido fumegante claro e ligeiramente amarelado, com odor pungente e irritante, contém cerca de 33% de Cloreto de Hidrogênio em peso e é comercializado nesta forma, a granel. O transporte é feito em carros-tanque. Sendo um produto tóxico e corrosivo.
É utilizado principalmente para limpeza e tratamento de metais ferrosos, flotação e processamento de minérios, acidificação de poços de petróleo, regeneração de resinas de troca iônica, na construção civil, na neutralização de efluentes, na fabricação de produtos para a indústria de alimentos e farmacêutica, entre muitos outros.

Dados do Ácido Clorídrico
Sinônimos – Ácido Muriático, muriatic acid, chlorohydric acid, hydrochloric acid.
Fórmula Química – HCl

Dados físicos
Aparência, líquido límpido e incolor ou levemente amarelado com cheiro pungente ( Evite Cheirar!! ), o Ácido concentrado é fumegante, sendo seu ponto de fusão –25ºC, seu ponto de ebulição de 109ºC e sua gravidade específica é igual á 1,19.


Estabilidade
O Ácido Clorídrico é estável, por isso evite a aproximação a chamas, fontes de calor, o mesmo é incompatível coma a maioria dos metais comuns, Aminas, Óxidos metálicos, Anidrido Acético, Propiolactona, Acetano de Vinila, Sulfato de Mercúrio, Fosfeto de Cálcio, Formaldeído, Álcalis, Carbonatos, Bases Fortes, Ácido Sulfúrico, Ácido Clorosulfônico.

Equipamentos de Segurança para uso:
Óculos de segurança ou protetor facial
Avental ou Jaleco
Luvas impermeáveis
Perigo mais importante: O ácido clorídrico é uma substância química corrosiva e que pode causar irritações graves e queimaduras quando em contato com a pele e olhos, com possibilidade de dano irreversível na visão.

Efeitos do Produto
Efeitos adversos à saúde humana: o ácido clorídrico é um ácido mineral forte; suas propriedades corrosiva e irritante são uma das primeiras a promover os efeitos das exposições aguda e crônica.
Contato com a pele: o contato com o líquido pode causar severa irritação, queimadura e cicatrizes permanentes ou até mesmo a morte. Vapor ou névoa pode causar vermelhidão, irritação e queimadura se o contato for prolongado.
Contato com os olhos: baixas concentrações de vapor ou névoa (10 – 35 ppm) podem ser imediatamente irritantes e resultar em vermelhidão. Vapor concentrado, névoa ou líquido espirrado pode causar severa irritação, queimaduras e cegueira permanente.
Ingestão: líquido pode causar severa queimadura corrosiva na boca, garganta, esôfago e estômago. Sintomas podem incluir dificuldade de engolir, sede intensa, náusea, vômito, diarréia e, sem casos severos, colapso e morte. Pequenas quantidades de ácido que entre nos pulmões durante ingestão ou vômito (aspiração) podem causar sério dano ao pulmão e morte.
Inalação: odor perceptível no ar a partir de 10 ppm. Vapor ou névoa à concentração a 35 ppm causa irritação da garganta, na faixa de 50 a 100 ppm pode causar severa irritação nasal, dor de garganta, engasgamento, tosse e dificuldade de respiração. Exposição prolongada pode causar queimaduras e úlceras no nariz e garganta. Mesmo a exposição breve de 1000 a 2000 ppm pode causar perigo de vida pela acumulação de fluidos nos pulmões (edema pulmonar). Sintomas de edema pulmonar tais como falta de ar, podem ocorrer com atraso de 48 horas da exposição.

Efeitos Ambientais: Se o ácido clorídrico estiver como névoa ou vapor ele é removido do ar por deposição de seus sais entre um a cinco dias ou por chuva. Se o ácido clorídrico entrar em contato com a água o mesmo se dissocia rapidamente em cloreto e íon H+, o que provoca o decréscimo do pH da água. Em contato com o solo, o mesmo evapora do solo seco e se dissocia em cloreto e íon H+ em solo úmido.

Perigos Físicos e químicos: O gás do ácido clorídrico é mais denso que o ar.  Sua solução em água é um ácido forte que reage violentamente com bases e é corrosiva. O ácido clorídrico reage violentamente com oxidantes formando gases tóxicos. Ele ataca muitos metais na presença de água, formando gases inflamáveis/explosivos.

Principais Sintomas: Causa irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse e dermatites. Queimaduras na pele, olhos, sistema respiratório e digestivo.

Classificação do Produto químico: O ácido clorídrico provoca queimaduras e é irritante para as vias respiratórias.
Sistema de classificação adotado: Comunidade Européia
Diretiva 67/548/ EEC

Visão Geral de emergência: PRODUTO LÍQUIDO CORROSIVO.

Medidas de primeiros socorros

Contato com os olhos: lave imediatamente com água morna e corrente por aproximadamente 20 minutos enquanto segura a pálpebra aberta. Tome o cuidado para não deixar que a água contaminada atinja o olho não afetado. Solução salina neutra pode ser usada para lavagem, se disponível. Não interromper a lavagem. Procurar um médico imediatamente.
Contato com a pele: lave imediatamente a área contaminada com água morna e corrente por aproximadamente 20 minutos. Sob água corrente remova roupas, sapatos e objetos de couro contaminados tais como pulseiras de relógio e cinto. Não interrompa a lavagem. Procure imediatamente atendimento médico. Descontamine as roupas, sapatos e objetos antes de usá-los novamente.
Ingestão: nunca faça a vítima ingerir algo caso esteja inconsciente ou em convulsa. Faça a vítima lavar bem a boca com água. Não induza o vômito. Faça a vítima beber 300 mL de água. Se tiver leite disponível, administre depois da água. Se o vômito ocorrer naturalmente, faça a vítima inclinar-se para frente para reduzir o risco de aspiração. Repita a administração de água. Procure atendimento médico imediatamente.
Inalação: Remova a vítima para local fresco e ventilado. Caso a respiração tenha cessado, inicie procedimento de respiração artificial ou, caso haja parada cardíaca, inicie procedimento de ressuciatação cardiopulmonar (RCP) imediatamente. Oxigênio deve ser administrado por uma pessoa treinada. Tenha certeza que a vítima esteja na posição de descanso – não permita esforço físico. Sintomas podem ser retardados por até 48 horas. Obtenha atenção médica imediatamente.

Quais ações devem ser evitadas: Não provocar vômitos, não ministrar nada a pessoa inconsciente via oral e apenas dar atendimento pessoas com treinamento.

Notas para o médico: Para aliviar a dor administrar sulfato de morfina 05 mg a cada 4 horas, caso necessário, evitando depressão do SNC. Tratar asfixia devido ao edema de glote, mantendo-se uma via aérea disponível. Tratar do choque.
No caso de suspeita de perfuração de esôfago ou estômago, não se deve ministrar nada pela boca, mantendo, no entanto o paciente em estado nutritivo constante.
Para pacientes que sofreram exposição os seguintes procedimentos são recomendados antes de se iniciar o tratamento intensivo: teste de função pulmonar.
Se os sintomas forem acima do limite de exposição, são recomendados os seguintes exames: raios-X do tórax depois da exposição e testes funcionais de fígado e rim.

Toxicologia
Extremamente corrosivo, a inalação do vapor pode causar ferimentos sérios, a ingestão pode ser fatal. O líquido pode causar danos à pele e aos olhos TLV 5 ppm.

Risco ao meio ambiente
Letal para peixes a partir de 25mg/l, tóxico para organismos aquáticos devido à alteração de pH!!

CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO
Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, esta deve ser colocada em um aparato aprovada e apropriada para eliminação do lixo. O processamento, o uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo.



AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO!
 No caso de fogo, usar equipamento protetor completo, contento respirador individual operando com demanda de pressão ou outro sistema de pressão positiva.

Principais produtos perigosos transportados no Brasil


Hidróxido de sódio 

Características :
O hidróxido de sódio (NaOH), também conhecido  como soda cáustica, é um hidróxido cáustico usado na indústria (principalmente como uma base química) na fabricação de papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodiesel. Também usado para desobstruir encanamentos e sumidouros pelo fato de ser corrosivo. É produzido por eletrólise de uma solução aquosa de cloreto de sódio (salmoura). 

É utilizado em reações químicas por sua alta reatividade. Exemplos: em degradações, onde é usado para preparar alcanos a fim de diminuir a quantidade de carbono na cadeia. Usado também, juntamente com o óxido de cálcio (CaO), para diminuir a reatividade e prevenir a corrosão dos tubos de ensaio
Cuidados:
Hidróxido de sódio sólido ou em solução é extremamente reativo com tecidos vivos e causa queimaduras químicas, lesões permanentes ou cicatrizes. Causa cegueira se em contato com tecido ocular animal não protegido. Equipamentos de proteção tais como luvas de borracha, roupas de proteção e óculos de proteção devem sempre ser usados quando manipula-se este composto químico ou suas soluções.
Medidas de primeiros socorros

Inalação
Remover o indivíduo ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer respiração artificial. Se respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica.
Ingestão
NÃO INDUZA O VÔMITO! Dê grandes quantidades de água ou leite. Nunca dê algo pela boca para uma pessoa inconsciente.
Contato com a pele
Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Remova a roupa contaminada e os sapatos. Procure ajuda médica. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
Contato com os olhos
Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, abrindo e fechando ocasionalmente as pálpebras. Procure ajuda médica imediatamente.


 AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO: No caso de fogo, usar equipamento protetor completo, contendo respirador individual operando com demanda de pressão ou outro sistema de pressão positiva.
MEDIDAS PARA VAZAMENTO ACIDENTAL
Ventilar e isolar a área de vazamento. Usar equipamento de proteção pessoal apropriado. Quando ocorrer o vazamento, recolher o material num container apropriado para descarte posterior, usando um método que não gere pó nem lixo. Os resíduos podem ser diluídos em água, neutralizados com ácido como acético, hidroclorídrico ou sulfúrico. Absorva a substância com material inerte e descarte.

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Mantenha o material em um container bem fechado, armazenando-o em local fresco, seco e bem ventilado. Proteja-os contra danos físicos, fontes de calor, incompatibilidades e umidade. ADICIONE SODA CÁUSTICA NA ÁGUA E NUNCA O CONTRÁRIO. Os containers vazios deste material são tóxicos pois retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL

Sistema de Ventilação: um sistema de exaustão local ou geral é recomendado para manter a exposição do usuário(a) a menor possível. O sistema local é preferível porque controla a emissão do contaminante em sua origem, prevenindo dispersão dele numa área maior.
Respiradores pessoais: para as condições de uso em que há exposição à poeira ou vapor, um respirador de meia face contra poeira e vapor é efetivo. Para emergências e instâncias em que não se sabe os níveis de exposição, use um respirador inteiriço de pressão positiva. AVISO: respirador com purificação de ar não é efetivo num ambiente deficiente de oxigênio.
Proteção da Pele: use luvas protetoras e roupas limpas que cubram todo o corpo.
Proteção dos Olhos: use óculos químico- protetores. Mantenha uma fonte para lavar os olhos na área de trabalho.

 ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade: Estável sob corretas condições de uso e estocagem. Muito higroscópico.
Produtos de sua decomposição: Óxido de sódio. Se decompõe por reação com certos metais inflamáveis e gás hidrogênio.
Polimerização do produto: Não ocorrerá.
Incompatibilidade: Hidróxido de sódio em contato com ácidos e halogênios orgânicos podem causar violentas reações e quando reage com vários açúcares pode produzir monóxido de carbono. O contato com nitrometano ou compostos nitrogenados causam formação de sais. Com o alumínio, magnésio e zinco causa formação de gás hidrogênio.
Condições a se evitar: Evitar umidade, poeira e substâncias incompatíveis.